Misturado com outros produtos do género − ressentimento, medo, sentimento de culpa − constitui um cocktail letal responsável anualmente por centenas de milhar de mortos. A sua dependência é um fenómeno que abrange a maior parte da população dos países ditos “civilizados ou industrializados”; provoca enorme consumo de ansiolíticos e antidepressivos.
Tem ainda a agravante de ser de “bom-tom” preocupar-se e àqueles que duma forma ou doutra encontram maneira de não consumirem tal veneno, dá-se o epíteto de “despreocupado”.
Há quem confunda preocupação com “uma certa forma de amor” e mesmo quem pense ser essa a forma adequada de exprimir interesse ou afecto!
Se observar as manifestações do seu corpo quando está preocupado, rapidamente perceberá que se encontra contraído e após algum tempo sentirá cansaço, enervamento, stress. Nessas condições, reduz substancialmente a energia de que o corpo normalmente precisa para funcionar, deixando-o debilitado e mais ou menos incapacitado de realizar qualquer trabalho ou ocupação de forma eficaz.
Já experimentou tomar decisões acertadas quando está preocupado? Será porque tem a noção de que tal é impossível que procura sistematicamente que sejam outros a tomar as decisões que só a si competem? As preocupações, em muitos casos são a forma que encontramos para nos resguardar do sentimento de culpa que sentimos por não nos ocuparmos devidamente daqueles que nos são mais queridos.
Se permitir que as preocupações se tornem uma das suas ocupações favoritas, transformar-se-á em “preocupodependente” e as consequências poderão ser desastrosas para si, para os seus familiares e aqueles por quem se preocupa!
− Medite regularmente no princípio “Hoje, não te preocupes” para entender todo o seu significado e pertinência.
− Pratique as posições de auto Reiki, indicadas para reduzir ou eliminar as preocupações.
− Hoje, ocupe-se consigo e com aqueles que ama.