Reiki e Enfermagem

O Reiki proporciona o equilíbrio de duas energias vitais, restaurando a harmonia e autoconfiança, fortalece o sistema imunitário, restaura a saúde física, promove a estabilidade emocional e psíquica, melhorando a saúde, considerando-se assim um método holístico por excelência, uma vez que integra todos os aspectos do ser.

O Reiki mais do que uma antiga arte de cura, é um importante instrumento para o equilíbrio da saúde, auto-renovação e desenvolvimento pessoal, abrindo caminho para a felicidade.

A enfermagem tem vindo a desenvolver o seu conhecimento, abrindo portas de entrada a novas formas de cuidar da pessoa.

Com o conhecimento desta realidade, que desafia os actuais profissionais de enfermagem a integraram filosofias e procedimentos terapêutico menos convencionais mas consentâneos com as suas práticas, a arte de enfermagem, de cuidar as pessoas, renasceu.

Os antigos sábios acreditavam que a energia envolvia e penetrava tudo o que vive.

Hoje, cada vez mais pessoas, incluindo cientistas, estão convencidas de que assim é.

O corpo utiliza energia vital para se reconstituir em caso de ferimentos ou doenças.

Quando há redução ou bloqueio na circulação dessa energia, o corpo enfraquece, as funções vitais deixam de se processar ao ritmo apropriado e poderão aparecer desordens físicas ou mentais.

Reiki em Portugal.
1988 marca a chegada do Reiki a Portugal pela mão de alguns mestres alemães e holandeses.

Tal como a maior parte das novas técnicas deste género, foi pelo Algarve que o Reiki chegou até nós.

Os primeiros mestres de nacionalidade portuguesa, apareceram em Portugal em 1994, também estes residentes no estrangeiro mas ensinando esta técnica quando cá se deslocavam.

1996 marca o início do desenvolvimento do Reiki entre nós, pela mão dos primeiros mestres residentes em Portugal, porém, também eles formados no estrangeiro.

A energia vital é de suma importância e a sua carência poderá estar na origem de grande parte dos conflitos, grandes ou pequenos, com os quais somos confrontados no nosso dia-a-dia.
Esses conflitos provêm da tentativa de desviar em proveito próprio, muitas vezes de forma inconsciente, energia vital de outros seres, humanos ou não, os quais, por sua vez, tentam defender-se.

A quantidade de energia vital existente no universo é ilimitada; se aprendermos a captá-la a partir dessa fonte inesgotável, podemos colmatar todas as nossas carências, quer sejam físicas, mentais, espirituais ou materiais.
Reiki é um dos métodos para captar essa energia. Não é o único; é, no entanto, um dos mais fáceis de praticar.

Esta terapia baseia-se na existência de uma energia ou substancia fundamental (Ki ou Qi) que constitui o universo.
O Ki circula em canais ou meridianos e dele depende a saúde ou doença do indivíduo. Ao longo da vida, a energia vital tende a perder-se ou a bloquear devido a factores vários como a alimentação, tipo de vida ou o envelhecimento facilitando o adoecer (autor.) A cura passa portanto pelo descongestionamento desta circulação, sendo conseguido através do uso da Energia Universal Vital, desbloqueando a circulação de Ki e aumentando assim o nível energético.

Quando se está a "praticar" Reiki, a posição normalmente ensinada tem a ver com o conceito, de Chacras, isto é, são porta de energia de diferentes frequências, promovendo assim o equilíbrio.

Ao receber Reiki cada pessoa sente e percebe a terapia de forma diferente.

É frequente a sensação de bem-estar e relaxamento mas podem existir situações em que haja o agravamento dos sintomas, sensações desagradáveis, angústia mas que desaparecem com a continuação e relaciona-se com a libertação do fluxo energético que se encontrava bloqueado.

A passagem de Reiki nunca é forçada para dentro do receptor, este só recebe a que necessita ou está preparado para receber.

Uma diferença entre o Reiki e as outras terapias alternativas está no facto que a energia transmitida não pertence ao terapeuta, pelo que não se gasta.
Pelo contrário, este sente-se mais forte e energizado.

Daqui a importância dos cursos de iniciação para que não haja um uso incorrecto de energia.
Os cursos de iniciação são designados mais especificamente por sintonizações, sintonização de Reiki de nível 1, nível 2, nível 3 e posteriormente ainda atribuído o grau de mestre.

Este processo terapêutico não convencional é regido por 5 princípios.

Apesar do Reiki ser de natureza espiritual não é uma religião. Não tem dogmas e não precisa de fé. Mas, se já é praticante de uma religião, qualquer que seja, continue a sê-lo. Nada há que impeça, Reiki é energia fornecida como referido pela fonte universal. Há até quem pense que em contacto com energia se está também em contacto com a sua religião.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere uma definição de forma abstracta para as terapias alternativas: "as medicinas não convencionais abrangem todas as terapias que não são utilizadas pela medicina convencional", e reconheceu em 1962, no diploma "Alma Acta" diversas práticas terapêuticas, e o Reiki, a par de outras terapias holísticas, passou a ter algum reconhecimento, sendo posteriormente praticado em muitos países em todo o Mundo.

As Reiki, entre outras terapias alternativas (não convencionais) são contempladas na Classificação para a Prática de Enfermagem (CIPE), como Recurso. É importante não esquecer, e tentar mobilizar.

Enquanto profissionais de saúde, nós enfermeiros conscientes da realidade das nossas práticas, e para compreendermos a saúde, precisamos alargar horizontes e diversificar os percursos, assumir com coragem os desafios de mudança.  

É preciso alargar os horizontes das dimensões sensoriais dos cuidados de Enfermagem, a observação, a comunicação e os silêncios, o toque terapêutico ou simplesmente interactivo indissociáveis do "estar presente", o mesmo será dizer que é urgente valorizar a autonomia do enfermeiro, recriando as práticas de Enfermagem e direccionando-as para uma sociedade em mudança. (Mendes, 2002)

Deste modo coloca-se assim a questão: O que é no mundo de hoje ser Enfermeiro? Que saberes são executados e conceptualizados? Urge reorientar a formação em Enfermagem de modo a responder às novas exigências das pessoas, o que poderá implicar passar um integrar de terapias alternativas como, neste caso o Reiki.

Muitos profissionais de saúde têm reconhecido o Reiki, é reconhecido por muito profissionais de saúde como um potencial de grande ajuda emocional e estabilizador dos processos de cura, e hoje em dia, em muitos países de todos os continentes é praticado em Hospitais e Clínicas.

Através do Reiki, o enfermeiro promove com a pessoa, a restauração e a manutenção do seu equilíbrio, diminuindo a probabilidade de adoecer. Em situações em que a doença já está instalada, o Reiki é utilizado com o objectivo de restabelecer ou pelo menos facilitar e acelerar o processo de equilíbrio.

A Enfermagem vê a pessoa como um todo, inserida no seu meio, influenciada por diversos factores, enquanto ser holístico.

O Reiki procura curar a pessoa como um todo, atendendo a todas as suas dimensões, pelo que se enquadra na perspectiva holística do cuidar.

Finalizando, são inúmeros os teóricos de Enfermagem que consideram haver uma necessidade de uma perspectiva mais flexível de cuidar, admitindo com esse facto, como profissionais que enaltecem o "cuidar" nunca devemos descansar na busca incessante de descobrir uma cada vez melhor forma de prestarmos cuidados, de considerarmos a pessoa como ser holística e procurar promover o seu nível de saúde e bem-estar, nestes aspecto, acredito serem muitos os benefícios que o Reiki pode trazer à Enfermagem e à pessoa sujeita de cuidados.