Situado entre o osso púbico e o umbigo, o centro do prazer, controla o nosso nível de energia criativa e as nossas relações. Quer se trate da nossa relação connosco, com os outros ou com a vida.
Neste centro, a consciência diferencia-se, duplica-se, torna-se dual. É o primeiro acto de criação. Tal como uma célula, divide-se, recria-se para evoluir em formas de energia/consciência mais vastas e capazes de ter acesso ao Universo ou de criar ou ser um novo Universo.
Assim, podemos ter consciência da dualidade; do que está em baixo e do que está em cima, da terra e dos Céus, do Yin e do Yang, do sol e da lua, do macho e da fêmea, do Adão e da Eva, do dentro e do fora.
Mas tal como Thoth ensinou, o que está em cima é como o que está em baixo e vice-versa. Um é reflexo do outro. É complemento. Não há separação. A separação é ilusão.
A ilusão de separação e todas as divisões e lutas daí derivadas resultam sempre em benefício ou prejuízo comum. Quando recusamos uma parte do outro por nos parecer menos boa, é sempre uma parte de nós que recusamos.
Tudo o que somos ou pensamos ser, quer nos agrade ou agrida, bem como tudo o que “aparentemente” se encontra no nosso exterior, deverá ser submetido á consciência do prazer.
Não há separação. Tudo é UM. AMAI-VOS UM AO OUTRO. Que na ilusão criada pela mente, cada parte de vós ame todas as outras com a mesma intensidade e da mesma forma.
Que a relação entre cada uma dessas “partes” seja uma relação de amor, dom, compaixão.
Uma vez este princípio aplicado a cada parte do nosso “Ser”, será fácil adaptá-lo às nossas relações com todas as formas de vida.
Do ponto de vista espiritual, cada relação que desenvolvemos, desde a mais casual ou insignificante, à mais íntima, tem por objectivo permitir-nos desenvolver a consciência do que somos, e permitir a nossa evolução.
Se algumas relações são difíceis, é devido ao facto de nos mostrarem partes de nós dificilmente aceitáveis, devido aos nossos conceitos ou preconceitos acerca delas.
Todas as relações são espirituais.
Podemos discernir melhor o valor simbólico de uma determinada relação se em vez de julgar e nos focalizarmos essencialmente no que o outro faz ou diz, procurarmos amar essa pessoa e nos concentrar na tarefa em que estamos envolvidos.
Ao recusar a nossa totalidade, damos origem à ilusão difusa ou inconsciente de que somos apenas uma parte, e a procurar sistematicamente o complemento que julgamos em falta. Muitos passam a vida à procura da sua “alma gémea”; como poderão encontrá-la se em simultâneo a recusam?
Essa “alma gémea” acabará por revestir as mais diversas formas: Autoridade, dinheiro, sexo, comida, trabalho, tabaco, álcool, substâncias aditivas, outra pessoa ou grupo de pessoas, etc.
A ilusão de que nos falta uma parte, e a sua substituição por algo exterior pode levar-nos ao medo de perder esse algo, de ser abandonado ou controlado, ou ser vítima de acontecimentos que ponham em causa a nossa sobrevivência ou a nossa estima.
Quando tal acontece, poderemos ser levados a negociar o que nos dá prazer, para podermos preservar o que pensamos ser-nos indispensável. Poderemos até renunciar totalmente ao prazer, e por vezes sentir-nos culpados ou envergonhados por ter tomado determinada atitude ou infringido tal regra ou preceito.
Os diversos vícios e dependências, resultam dessa ilusão de que algo nos falta. Em última análise, resultam do desconhecimento de quem somos, da recusa do que somos e da consequente falta de amor por nós.
Este Chakra rege a sexualidade. Em muitas pessoas, a sexualidade requer aceitação, atenção, amor e cura dos tabus impostos pela “cultura” ou herdados através dos nossos pais.
Esses tabus ou actos, dos quais de forma mais ou menos consciente ou difusa sentimos vergonha, bloqueiam este centro e provocam disfunções, psíquicas, emocionais ou biológicas.
As consequências desses bloqueios a nível físico, poderão fazer-se sentir no sistema urinário, bexiga, ciclo menstrual, provocar infertilidade, impotência, prisão de ventre, colites, diarreia crónica, incontinência, hérnias, doenças sexualmente transmissíveis, etc. Afectam também os intestinos, apêndice, órgãos sexuais, útero, próstata, coxas, e joelhos.
Influencia o 5º Chakra, na expressão, criatividade e escolha.
Complemento do 6º Chakra, irá influenciar a visão lúcida, a intuição a inteligência e o acesso à espiritualidade.
Extracto de Curso de Terapeuta Reiki, 2º ano.
Módulo Chakras nível 1.
© Escola Portuguesa de Reiki